terça-feira, 22 de março de 2016

SOU FAVORÁVEL AO FIM DO "POLÍTICO PROFISSIONAL"...

Um dos pilares de sustentação da democracia é o direito de escolha livre e consciente. Todavia presenciamos vez por outra, atropelos impositivos que claramente tem fim de perpetuação no poder, como forma de privatização do pensamento alheio. A representatividade deve ser literalmente oxigenada continuamente, é necessário se oportunizar novos pensamentos contribuindo para o bem da coletividade. Sabemos que o poder é instigante e envolvente, e quem está nele deve ter maturidade política de que ali é o estar e não o ser.
Lendo ontem num jornal de grande circulação do estado, acompanhei um movimento nascido em São Paulo, liderado pelo Jurista Luis Flavio Gomes, que tem propósitos fins de acabar com a figura do "político profissional". De antemão, comungo com o mesmo pensamento, e certamente engrossarei fileiras para transformar este num Projeto de Lei de Iniciativa Popular, assim como foi a Ficha Limpa, e todos os projetos que visem oxigenar a democracia e oportunizar os desoportunizados.
Transformar o mandato numa Capitania Hereditária, é uma afronta aos preceitos da democracia, e a capacidade contributiva do resto da população. A figura do "politico profissional" deve acabar, e trazer para o núcleo dos debates novas vozes que demonstre suas peculiaridades na representação popular. É inadmissível privatizar mandatos, usar artimanhas escusas e conchaves de alcovas para se perpetuar no poder. Entendo que a representatividade democrática deve ser terreno de permanente e cíclica alternância, podendo oportunizar aqueles que ficam marginalizado somente pelo assombro do custo do mandato.
Reformar o processo eleitoral deve ser muito mais profundo do que o arremedo proposto ano passado, onde por exemplo a PEC 113/15, que propõe finalizar a bizarra reeleição ainda se arrasta no Senado, e certamente atende a pelo menos 50% do nosso pensamento, mas penso que o fim da reeleição deva se estender também para os cargos do Legislativo. A política dever ser um campo de debates para viabilizar melhorias para a coletividade, e não um meio de sobrevivência e enriquecimento.

ASSIM COMO OS CARGOS EXECUTIVOS... O VEREADOR, DEPUTADO ESTADUAL E FEDERAL E SENADOR, TAMBÉM NÃO DEVEM TER DIREITO A REELEIÇÃO... É COMO PENSO...

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