O lamentável ocorrido com o conterrâneo Dr Chico Chaves ainda maltrata a saudade dos parentes e amigos que conviveram com o cidadão de bem que foi Chico em vida. Traído pelo miocárdio, Chico não acordou, e nos colocou num pesadelo de não poder mais conviver com sua alegria, inteligência e irreverência. Chico foi em vida o sentido maior da palavra amizade, fez muitas em sua caminhada, e pelo seu grau de relacionamento, se mede que adorava os amigos.
Chico era mente empreendedora, um cérebro oxigenado e muito produtivo, uma mente a frente do seu tempo, e que sempre tinha boas ideias para o que fosse. Nas diversas mesas que estive com Chico, a conversa que se puxasse ele acompanhava, demonstrando vasta cultura. Chico foi amante venerável da leitura, do saber e das mais diversas formas de conhecimento. Aliava dentro do mesmo ser, a sofisticação e a simplicidade, nunca se furtou a ajudar sua terra, e nela nutria enorme apreço. Em viagem comigo no final de 2019, vindo de Nova Russas, me relatou que escrevia um romance, e a estrada que ligava o passado e o presente ficou pequena para tantos contos. É meus amigos, Chico fará muita falta... Aos amigos, como o Kaká, o Neto Madeira e o Sebastião Mano, a falta se aflorará ao ponto de não conter as lágrimas que teimosamente virão junto as muitas lembranças... Enfim...
Ontem, 22, em missa de sétimo dia do seu falecimento precoce, o também Advogado e amigo Novarussense, Hermenegildo Martins, ocupou o púlpito da Igreja de Lourdes em Fortaleza, e fez inflamado discurso que audaciosamente tentou externar toda sua gratidão a Chico Chaves. Muitos foram os momentos de emoção na missa, que atestou de forma vertiginosa, que Chico Vive, e viverá eternamente na memória saudosa dos que lhe queriam bem.
Descanse em Paz amigo Chico...