quinta-feira, 1 de abril de 2021

40 anos da queda da torre da Igreja de Nova Russas


Não presenciei o fato, todavia relatos da minha Mãe, Dona Fanca, me diziam do estrondo que ouviu naquela tarde chuvosa de 1º de Abril de 1981, onde já se aprontava para encerrar mais um dia de de trabalho no Colégio Estadual Olégario Abreu Memoria, quando fora surpreendia pelo estranho barulho, confundido com um trovão, que de pronto não se sabia ao certo o que era, e após alguns minutos viram que se tratava do infortúnio e triste episódio da queda da torre da Igreja de Nossa Senhora das Graças, em Nova Russas.


Abrigando-se da chuva que molhava às margens do Curtume, três crianças estavam em baixo do paço de entrada da Igreja Matriz, sendo estas as únicas vítimas da tragédia. Os populares que correram para próximo do local, logo recorreram a preocupação se havia sobreviventes! E havia. Das três crianças, uma foi objeto do milagre da vida, que sobreviveu ao triste desmoronamento da torre da Igreja em Nova Russas. O clamor tomou conta de todos os que testemunharam o triste fato, logo um sentimento de angústia cercou os Novarussenses que viam seu principal templo religioso em ruínas.


O fato foi contado em diversos meios de comunicação do Estado, sendo pauta inclusive do Jornal Nacional da Rede Globo. À época o pároco da Igreja era Pe Miguel Frederico Duat, e o Prefeito era o José Santos Mourão. 

Parabéns para o Kaká


Muda de idade hoje o Francisco Antônio Abreu, o Kaká. Meu Tio materno, e irmão de vida. Temos uma longa caminhada de amizade e cumplicidade, nosso bem querer mútuo é coisa espiritual, que os olhos não atestam. Sou um fervoroso torcedor pela sua felicidade, e certo de que a recíproca é verdadeira. O tempo é a maturidade, nos aproxima, tanto na cronologia como nos entendimentos.


O poeta já dizia que não é a trilha que marca agente, mas os riscos dos garranchos que são testemunhas da caminhada. O Kaká é amigo fiel, talvez não tenha um milhão ainda, como preceitua Roberto, mas caminha nesse rumo, pois só construiu amigos, prova cabal da sua conduta arquitetônica de construir pontes solidificadas pelo diálogo, a tolerância e a o bom senso. Tem habilidade incomum para os bastidores político, uma visão apurada como pouco vi, e confesso que muito aprendi. 


As cicatrizes dos garranchos, faz parte na nossa trajetória, e mesmo ele tendo sofrido duros golpes recentes, é justo que se reinvente e ressurja rumo a felicidade, é o que desejo, de coração. O telefonema celeste do Chico, não tocou, mas se a alma tiver memória, certamente lembrou, tentou... Que Deus abençoe sua vida Tio, e nos presenteie com sua presença aqui por muitos anos...


Felicidade sempre, é o que desejo em sua vida.


Jesus Sales da Costa