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A emancipação é na essência a outorga que concede, ao indivíduo ou ente, o direito de responder pelos seus próprios atos, buscar trilhar seus próprios rumos, resolver seus próprios problemas e ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento. Nova Russas é uma jovem cidade, emancipada a 97 anos, data comemorada neste 11 de Novembro, e que vive dilemas e desafios cada vez mais instigantes. É liberta por iniciativa da sua população, empreendedora na essência, e arrasta-se num processo político que urge da necessidade de valorizar cada vez os nossos.
É uma mãe acolhedora, uma cidade plural onde não há distinção entre o filho nascido e o adotivo, recepciona como poucos lugares no mundo. Nova Russas tem na sua cultura o enraizamento receptivo que cativa seus visitantes. Do Carnaval com cultura peculiar, onde só não vai atrás do trio que já morreu, até as tradicionais e saudosas festas de Agosto, que saiu do sinônimo de festa religiosa, para parelhar a festa de reencontros nostálgicos de almas que tem neste torrão fincado o amor e bem querer.
Nova Russas avista, ainda de longe, desenvolvimentos que já deveriam ter chegado, como é o caso de uma institução de ensino superior, para fomentar toda a estrutura econômica do município, e oportunizar aos munícipes a fincarem moradia por aqui mesmo. Tem melhorado de diversos prismas, sobretudo uma cultura mais cobrativa da população acerca de feitos públicos, é perceptível uma evolução neste sentido. Comemorar a liberdade é sempre louvável, e a festa alusiva aos 97 anos de emancipação de Nova Russas deve ser sim comemorada, mas deve ser momento de reflexão e projeção para qual Nova Russas queremos para os próximos anos?
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