terça-feira, 26 de setembro de 2017

APARTHEID POLÍTICO EM NOVA RUSSAS... A QUEM INTERESSA????


O Apartheid foi um regime de segregação racial, separação, adotado de 1948 a 1994 na Africa do Sul, e que segmentou iguais na essência, pela cor da pele. Um regime que externa de forma singular a bestialidade humana em dividir pensando única e exclusivamente do prisma das minorias. A política de Nova Russas tem dado sinais de um movimento semelhante, que provoca cada vez mais o alargamento de fissuras na base política que hoje governa a cidade.
É perfeitamente normal num determinado meio social a convivência de antagônicos, visto que a política deve ser instrumento resolvedor de lides que desprivilegiam o interesse público, e que externam projetos políticos de poder pelo poder. Nova Russas anda longe de ter uma gestão eficiente no trato da coisa pública, tendo em vista diversos fatores, do qual cito a vaidade política e as arestas que se arrastam do campo pessoal pro político a décadas. Isso aliado a herança maldita de Ex-Gestões que hoje compõe a base palpiteira deste momento.
O perfil agregador do atual Prefeito, mostra que boa parte da política de Nova Russas quer muita coisa pra si, mas pleiteia muito pouco pra coletividade. A rendição precoce de ditos líderes de outrora, externa a fragilidade e a necessidade de se abrigar rasteiramente na sombra para atender interesses alheios ao do povo. O abrigo institucional da Prefeitura, conflita com as contas de um município pobre, ou melhor, paupérrimo, que vive de repasses externos a sua arrecadação. Arrecadação esta que não tem condição de bancar nem mesmo o parlamento local, desviando corriqueiramente as finalidades de recursos que bem poderiam ser canalizados para o bem comum.
Nova Russas, mesmo com ligeira impressão de desatolamento, ainda vive muito longe do que se merece essa gente tão penalizada e carente de serviços públicos eficientes. Novo, mesmo só os sobrenomes no poder, mas as práticas de inchamento de folha pra atender a politicagem, além de excessos feitos sem planejamento para momentos de seca, nos entristece. A dupla vencedora na última eleição precisa se blindar do interesse particular de pseudos aliados e buscar sempre a ótica da coletividade, deixar de lado opiniões que fomentem um ódio irracional e nocivo para a coisa pública, buscar o entendimento constante ao invés de perderem tempo apagando incêndios alheios a vocação de servir a esta gente tão judiada...


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