terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O FLUXO NATURAL DO RIO...

Assim como um rio, nossa vida deve seguir o fluxo natural das coisas... Nascer, crescer, reproduzir e morrer... A morte é um certeza que temos, todavia é uma chagada distante sempre, pois nosso inconsciente quer viver. Não se sabe se mais pelo desconhecimento, ou pela vontade de ficar. O que se tem como certo é que queremos ficar o máximo de tempo aqui.
O fluxo natural das coisas é em regra o Pai (Mãe) serem enterrados pelos filhos, visto a cronologia. Um doloroso momento, que uma hora ou outra, chegará. Porém esse fluxo natural do rio quando é alterado, gera traumas em seus afluentes, assim é a ordem das coisas quando é invertida, quando o Pai (Mãe) enterra sua cria... Somos emoção pura, e é difícil imaginar o tamanho da dor da despedida precoce de um Pai (Mãe) a um filho estimado, que em tese tinha um futuro enorme pela frente, que em tese teria mais tempo por conta da lógica da mortandade.
Como em todos os momentos difíceis da existência humana, recorremos a espiritualidade, e nos apegamos em crenças espirituais para encontrar afago em traumas causados pela desordem do abrupto interromper do fluxo natural do rio da vida. É válido lembrar que pelos ensinamentos Cristão, Deus viu isso... Enterrou seu próprio filho em carne e osso em prol da nossa salvação... Mostrou-nos e pavimentou o caminho para a luz, para a vida eterna, para o convívio espiritual. E ele como Criador do Universo, poderia ter egoistamente ter trazido seu único herdeiro para imperar, mas trouxe para servir de alento, para mostrar ensinamentos e dirigir-nos ao caminho eterno.
A nossa carnalidade grita e fere a alma diante da perda material, mas é válido lembrar que somos só instrumentos da VONTADE DE DEUS. Para quem crer, nada... Nada, acontece nesse plano, que não seja pela vontade daquele que nos deu tudo...

Jesus da Costa

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