Baixado a temperatura dos ânimos do
eleitorado brasileiro alterado pelo calor das eleições, onde as amizades foram
arranhadas e até mesmo a convivência familiar de alguns sofreram abalos, nesse
ambiente nos permite fazermos uma reflexão bem mais sensata do resultado das
urnas. Foi possível percebermos que houve um clima de acirramento bem marcante
de ambos os lados dos que disputavam o pleito eleitoral, principalmente no
segundo turno, quando a campanha saiu do campo das ideias e das propostas para
o campo ideológico. Já havíamos alertado em matéria anterior para o perigo de
cairmos na armadilha preparada pelo o marqueteiro do PT, quando no primeiro
turno houve toda aquela campanha de desqualificação da candidata “Marina”, com
o objetivo de tirá-la do páreo para que o PT pudesse usar o discurso ideológico
do PSDB x PT, coisa que com a Marina não seria possível, pois esta é originária
de lá, foi justamente o que aconteceu. Os personagens (candidatos) ficaram em
segundo plano, justamente como o marqueteiro e o PT queriam, porque no embate
direto entre os candidatos, o do PSDB levava vantagem, por ser mais convincente
e preparado quando tocava em temas complexos com mais desenvoltura e de forma
clara, enquanto a candidata oficial permanecia na repetição de números e
estatísticas dos programas implantados fugindo sempre dos temas polêmicos. Isso
fez com que muitas pessoas mesmo esclarecidas se deixassem levar por esse
discurso de que só o PT seria capaz de manter as conquistas e os programas
sociais existentes, muitos foram os que embarcaram nessa canoa, esqueceram o
mar de corrupção que esse governo está envolvido, do aparelhamento do estado
brasileiro em todos os setores em benefícios dos seus interesses, desde os
partidos políticos aliados, correios, policia federal e estendendo seus
tentáculos ao STF. Tudo uma farsa montada para que possa sustentar a manutenção
do poder. Os desavisados foram colocados na mesma condição dos analfabetos
políticos que votam pelo clientelismo e pela subserviência de muitos programas
sociais que mais alienam do que resolve o problema. O eleitor brasileiro jamais
poderia ter chancelado nas urnas a corrupção que se instalou nas instituições
do nosso pais levando a milhões de pessoas morrem nas filas dos hospitais por
falta de atendimento, a morte de milhares de jovens na idade produtiva sendo
tragado pela violência e pelas drogas por falta de um o programa eficiente de
combate, uma quantidade imensa de obras inacabadas superfaturadas consumindo
recursos públicos alimentando a vala da corrupção tudo isso com a conivência
oficial para permanecer no poder.
Mesmo o resultado das eleições tenha deixado bastante marcado que as
regiões onde a candidata oficial, foi maciçamente votada são localidades onde
os programas sociais como bolsa família exerce um peso muito grande nas vidas
dessas pessoas, como foi o caso do nordeste e do norte, isso não nos dá o
direito de defendermos a divisão do Brasil, com esse resentimento e descriminação
com relação essas regiões, como também não concordamos em hipótese alguma com
aqueles que defendem a volta dos militares, somos bastante capazes de mudarmos
o rumo desse país pelo o voto, sem ser preciso recorremos a institutos como
esse que já sabemos o que pode dá, mesmo porque nessas regiões vivem pessoas
que não aceitam essa ideia de que são todo alienado político, que pensam,
trabalham e geram emprego e defendem seus direitos. Por tanto estamos
conscientes que precisamos mudar, mas esses métodos que estão sendo defendidos
não são os mais adequados. Defendemos uma mobilização permanente da sociedade
com pressão junto ao legislativo para que sejam aprovadas as mudanças
necessárias tanto na área política como econômica.
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