Recebi com muita tristeza um e-mail que narrava a tramitação da PEC 317 que culminou no seu arquivamento na Câmara dos Deputados em Brasilia. O fato é que os Administradores não tem voz no Congresso, estamos desamparados pela política e ignorados na classe, com Conselhos fiscalizadores só de direitos, mas de fato mesmo o exercício ilegal do ofício de Administrar é imoralmente exercido por quem achar por bem.
A PEC 317/2004 é propositura do Adm Sandro Mabel, então Deputado Federal, e perambulou nas comissões em Brasília por longos 11 anos. Propunha a institucionalização do Administrador Municipal, ocupada por um Administrador de formação acadêmica, com capacidade postulatória para ajudar na lida da Gestão Pública que é tão deficitária.
Infelizmente vimos um só grito dos Conselhos Estaduais e Federal de Administração, um só grito no meio da boiada... Nenhuma movimentação, onde o fluxo desta PEC culminou em seu trancamento por falta de militância propositiva que fortalecesse seu trâmite. É absurdo se pagar tão caro um Conselho de classe e se limitar a descontos em farmácias e poucos outras vantagens. A PEC 317 iria empregar mais de 5 mil jovens Administradores, e certamente oxigenar a Gestão Pública.
É lamentável...
È louvável à atitude no sentido de resgatar a valorização do administrador, pois qualquer outro profissional como contador, advogado, médico e outros são profissões exercidas obrigatoriamente por um profissional da área, enquanto o administrador não se faz nenhuma exigência, em países como: Os Estados Unidos e países europeus, onde a profissional de administrador é obrigatório para gerir uma empresa ou órgão público, coisa que qui nada se exige qualquer um gerencia na base do faz de conta sem qualquer habilitação para tal.
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