O ASFALTO QUE PODE GERAR VOTO???

Fonte: Google

Nada contra asfaltar as vias públicas de Nova Russas, contanto que a obra seja para de fato atender o interesse público, e não as escusividades de se perpetuar no poder. O asfalto que gera voto vem ai novamente, e foi anunciado na última semana pelo Prefeito de Nova Russas em uma emissora de "Rádio Comunitária" local. Na fala do gestor, por seu intermédio, o Governo do Estado do Ceará estaria enviando para Nova Russas nas próximas datas 15 (quinze) mil metros de asfalto, que foi esmiuçado pelo próprio Prefeito que seria usado para asfaltar ruas do centro de Nova Russas.

Asfalto dá voto??? O asfaltamento das ruas centrais de Nova Russas em meados de datas periféricas às eleições de 2014, renderam grande maioria de votos aos deputados apoiados pelo Prefeito, o que pode se repetir novamente nesse 2016. É fato que obras agora, dentro desse prazo de pouco menos de 120 dias das eleições, devem ser coibidas pelo Ministério Público, pois poderá influenciar o eleitor e induzi-lo na hora da escolha. E para que tenhamos um processo de julgamento democrático, isonômico e legitimo, acho que o julgamento da atual gestão deve se pautar pelo conjunto da obra, pelas promessas cumpridas e não cumpridas nos palanques de 2012, e não por obras feitas a toque de caixa, com o propósito fim de tentar mostrar feitos não feitos, e levar a população a ser induzidas a falsa imagens de que estão diante de obras do município, da atual gestão e não do Governo do Estado.

Por que não se trouxe o asfalto no começo do ano??? Simples, pois na cabeça maquiavélica do político, o eleitor tem memória curta, e grava o que é feito por derradeiro, prática comum e usada até hoje desde os coronéis. Todavia, estamos na Era da informação, onde a internet informa numa velocidade impressionante, e que causa mesmo nos mais leigos o interesse em usar tal ferramenta. Não podemos aceitar que o processo eleitoral de Nova Russas seja influenciado por obras eleitoreiras com o propósito de se marquetiar os não feitos e sorrateiramente ludibriar o eleitorado de que tudo foi um paraíso de feitos.

Estamos de olho...