terça-feira, 2 de julho de 2019

A GESTÃO DE CARNE E OSSO...

É corriqueiro nas gestões públicas Brasil afora, anúncios sistemáticos de obras, construções, e feitos que são importantes para a vida coletiva. Todavia, se limitam a frieza do concreto armado, e muitas vezes não conseguem aprofundar na real necessidade da população. Para que serve a Gestão Pública? A representatividade popular pelo sufrágio do voto, outorga aos mandatários poder de decisão para canalizar recursos públicos, originário do POVO.
Todo poder emana do POVO, e é para o POVO que deve ser canalizado as ações. O bem estar da população precisa ser lido de forma eficaz, com mais ouvidos e menos discursos evasivos, com conteúdo ludibriatórios, mas com caráter prático. Se é de menos Educação e Saúde que agoniza Fortaleza hoje, como injetar demasiadamente recursos em ciclovias. A inclusão de alternativas de transporte como bicicletas, incentiva a prevenção de problemas de saúde, mas por outro lado insulta de forma agressiva os inúmeros pacientes que se afileiram nos postos de saúde.
Túneis, viadutos, vias, canais, são obras estruturais de essencial importância, mas administrar a coisa pública, requer antes de mais nada alguém capaz de "eleger prioridades". Qual a prioridade de uma metrópole como Fortaleza? 1.5 BI anunciados ontem, caso se tenha mínimo compromisso futurístico com a população, deve ser empregado no alicerce e não no telhado da casa chamada Fortaleza. Salientamos, que o recurso comemorado resulta em endividamento da Prefeitura com instituições financeiras... Fazer um empréstimo pra ir pra uma farra, não é nada importante para o contexto de Fortaleza.
É necessário ressaltar também que o ônus e o bônus do empréstimo de 1.5 BI, é do cidadão que mora e vive em Fortaleza, portanto, transformar Fortaleza num canteiro de obras por si só, com propósitos eleitoreiros, não está associado a responsabilidade que se requer de um gestor comprometido com a coletividade. 

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