Marina Silva é capa do
jornal britânico Financial Times como A Mulher do Ano. No artigo, um perfil
superelogioso dizendo que ela é "uma idealista de verdade". Lê-se nas
entrelinhas que Dilma foi uma ganhadora-perdedora das eleições. Ela está ao
lado de outras 14 personalidades como Hadiza Bala Usman, ativista da campanha
Bring Back Our Girls; a tenista Serena Williams, a professora Mary Beard, que
combate a trolagem sexista nas redes sociais, a presidente da ONG Médicos Sem
Fronteiras, Joanne Liu e Amal Clooney, a advogada mulher de George Clooney. O
jornal diz que Marina venceu a batalha contra a pobreza ao ir do analfabetismo
a duas eleições para a presidência do Brasil. Ela diz que o maior tesouro do
Brasil não é o pré-sal, mas as 38 tribos indígenas que ainda não entraram em
contato com a civilização na Floresta Amazônica. O jornal também diz que há
poucos políticos com uma concepção tão moderna quanto Silva. Ela também comenta
os ataques que sofreu do PT durante a campanha eleitoral, quando foi taxada
desde de representante dos bancos a alguém que acabaria com o programa Bolsa
Família. "Foi um processo de desconstrução, não apenas para ganhar a
eleição, mas para destruir a pessoa, para aniquilar ele ou ela", disse.
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