É bem comum o desdenho de políticos que se escoram na curta memória da população para aparecer mais incisivamente em períodos eleitorais, com o propósito fim de arrebanhar votos e se perpetuar no poder. Penso e venho defendendo a muito tempo que a coletividade precisa ter uma postura mais cobrativa, em meio ao excesso de informação da Transparência Pública, os mandatos estão, com raríssimas exceções, escancarados, com um fluxo de informação muito rápido, e posto isso, cobro da população um papel protagonista no contexto político social.
Todavia, é lastimável que verdadeiros palanques políticos sejam armados sobre dramas sociais, com propósito fim do voto que perpetua no poder aqueles que a bem pouco se omitiram de clamores do mesmo seio social. A representatividade popular deve estar constantemente dando satisfação a sociedade, mas por ardilosa artimanha, é comum detectarmos estratégias imorais somente em periodo eleitoral para buscar o voto que alicerça o poder.
É preciso repudiar comícios de ocasião, montados com o propósito ludibriativo, que chacota da capacidade de pensar do povo, e marqueteia a ideia santificada do postulante. Onde estava o dito cujo na hora da epidemia? Das greves? Dos absurdos gerenciais que priorizavam somente uma panelinha? Digo-lhes: Estava enrolado na conveniência do poder, servindo de escudo à inercia gerencial e a política dos poucos e distante dos gemidos do povo...
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