Infelizmente é algo comum nos processos eleitorais de hoje em dia, o poder econômico se sobressair ao poder de decisão do individuo, pois esta decisão que a Constituição prega belamente como o poder nas mão do povo, não passa de uma fábula, na realidade o povo decide muitas vezes olhando para a condição financeira que o próprio sistema impôs que esta pessoa ficasse submissa.
Aproveitadores de plantão, detentores de poder econômico, anunciam a quem quiser escutar que compram a consciência de todos, pois o que manda mesmo é a força do dinheiro, e não a força da vontade das pessoas. Vislumbramos isso corriqueiramente, e os Tribunais estão cheios de denuncias de abuso do poder econômico que atropela a vontade das pessoas, na maioria das vezes alicerçadas na precisão que o povo tem por melhorias de vida.
É fácil entender: Se o candidato gasta milhões para se eleger, esse dinheiro sai de algum canto, que seja de suas próprias finanças ou não. Caso seja dinheiro de terceiros, com certeza terá que pagar, e os proventos de 4 anos não cobrem tais despesas. Se o dinheiro gasto for de recursos próprios o candidato ai sim tem um compromisso a pagar, pois está onerando sua família e futuro de sua prole.
Casos e mais casos de corrupção ilustram o que acarreta a compra de votos e custos de campanhas milionárias, os mensalões da vida, os anões do orçamento, as doações estratosféricas de campanhas, as farras com dinheiro público, as licitações fraudadas por empresas de fachadas, enfim, são serviços e obras que deveriam melhorar a vida das pessoas, e está sendo escoada para a corrupção.
Portanto, que vendeu seu voto, escolher por meio de um benefício próprio, pode se preparar que terá consequências gravíssimas e decepções avisadas, e além do mais é cumplice da corrupção que irá com certeza acontecer nos cofres públicos.
"O voto é uma escolha voluntaria e silenciosa da consciência critica das pessoas, se as mesmas não tem consciência,não há o que cobrar delas."
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