A organização
partidária no Brasil transformou-se nos últimos tempos, em agrupamento de
pessoas com objetivo de barganhar poder, cargos públicos e meter a mão no
famigerado fundo partidário, bancado pelos os cofres públicos pagos por nós
contribuintes. Se formos analisar os estatutos que regem os partidos políticos
no Brasil, iremos constatar que com raríssimas exceções existem algumas
diferenças entre si, porque na quase sua totalidade são todos iguais e que na
prática nada funciona. Todo aquele que deseja barganhar algo junto ao poder
público, cria um partido político em nome da democracia e da liberdade de
expressão, mas que verdadeiramente em benefício do povo nada.
Nos últimos anos mas
precisamente na administração petista, houve uma promiscuidade entre
sindicatos e partidos políticos, o
sindicalismo está de tal forma entranhado nos partidos e os partidos
entranhados nos sindicatos, que para os
leigos fica difícil identificar onde inicia o sindicato e onde termina o
partido político, hoje tem todo tipo de representação sindical, de tudo que é
categoria, mas tal qual os partidos
servem apenas aos interesses de seus dirigentes e a cupla do poder dominante,
nunca foi tanto estimulado como no atual governo a proliferação de sindicatos.
Tem servido mesmo é para o partido governante estender seus tentáculos dentro
das empresas públicas e privadas, servindo como fortalecimento e sustentação da
política adotada que tem como raízes o sindicalismo no caso do PT. Nada contra
os sindicatos ou partidos, desde que esses desempenhassem seu papel na defesa
de seus associados de forma transparente coisa que não acontece, hoje são
verdadeiras caixas pretas onde abrigam todo tipo barganha e interesses escusos.
Voltando aos partidos para que servem? Melhor seria se qualquer cidadão
brasileiro gozando de seus diretos políticos, de votar e ser votado, não
precisasse está vinculado a um partido para poder disputar um mandato, sem sombra
de dúvida a política seria bem melhor vista
pela população, haveria mais transparência par o eleitor tomar sua
decisão na hora de votar, e o candidato eleito iria se sentir bem mais
vinculado ao eleitor. Precisamos urgentemente de uma reforma política profunda,
onde todas essas coisas fossem analisadas com profundidade, não esses arremedos
feitos sempre nas vésperas de eleição para atender interesses de grupos.
Precisaríamos ter a coragem de colocar o dedo na ferida, mexermos com as
estruturas dos órgãos de fiscalização (TCM, TCU e outros), nomeações de
conselheiros, desembargadores e ministros dos tribunais superiores, devendo ser
através de concurso público, onde quem lá chegasse fosse por méritos, não por
força do poder político, como acontece atualmente, onde cada governante de
plantão procura nomear o maior número possível de membros desses órgãos para
poder influenciar no trabalho a ser desempenhado. Deveria também ser criado um
mecanismo onde a sociedade insatisfeita com seus representantes que não
estivessem corespondendo as expectativas para as quais se elegeram podessem ser
afastado por iniciativa popular. O número de representantes deveriam serem
reduzidos em todos os níveis, municipal, estadual e federal. Retirar de uma vez por todas a
reeleição em todos os níveis, mandato de cinco anos sem poder mais se
candidatar aquele cargo, o senado federal ter seu mandato igualado ao tempo dos
deputados, sem direito a reeleição, as despesas de moradia transporte ser pagas
com seus salários, só assim estes saberiam quanto o trabalhador brasileiro pena
para pagar sua contas e talvez assim tivessem a coragem de mudar a forma de
cobrança do “imposto de renda”, que taxa
o salário não a renda. E que o governo fosse obrigado cumprir a constituição
oferecendo, educação, saúde, segurança e moradia de qualidade para população.
Sei que para muitos
esses temas abordados podem parecer utopia, mas não é, falta apenas vergonha
para o cidadão brasileiro na hora de votar, com toda certeza se tivéssemos o
cuidado de analisar cada um que se apresentar como candidato, seria bem
diferente, não teríamos as oligarquias em vários estados do Brasil, como os
Sarney da vida, e muitas outras oligarquias não proliferariam. Falta apenas
consciência política do eleitor. Temos que pensar grande não no vareijo como é
hoje, temos que pensar no coletivo no bem está de todos, só assim teríamos um
país diferente. A exemplo do que aí está, já deu o que tinha de dar, precisamos
encontrar outras opções, a política do paternalismo e da esmola já chega, isso
envergonha mais do que exalta o nosso povo e nosso país. Vamos lutar por um
país mais digno e mais justo, se não servir para nós servirá para os nossos
filho ou netos. Pensem nisso...
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