quinta-feira, 19 de junho de 2014

PARTIDO POLÍTICO NO BRASIL, PRAQUÊ?



A organização partidária no Brasil transformou-se nos últimos tempos, em agrupamento de pessoas com objetivo de barganhar poder, cargos públicos e meter a mão no famigerado fundo partidário, bancado pelos os cofres públicos pagos por nós contribuintes. Se formos analisar os estatutos que regem os partidos políticos no Brasil, iremos constatar que com raríssimas exceções existem algumas diferenças entre si, porque na quase sua totalidade são todos iguais e que na prática nada funciona. Todo aquele que deseja barganhar algo junto ao poder público, cria um partido político em nome da democracia e da liberdade de expressão, mas que verdadeiramente em benefício do povo nada.

Nos últimos anos mas precisamente na administração petista, houve uma promiscuidade entre sindicatos  e partidos políticos, o sindicalismo está de tal forma entranhado nos partidos e os partidos entranhados nos sindicatos,  que para os leigos fica difícil identificar onde inicia o sindicato e onde termina o partido político, hoje tem todo tipo de representação sindical, de tudo que é categoria, mas tal qual  os partidos servem apenas aos interesses de seus dirigentes e a cupla do poder dominante, nunca foi tanto estimulado como no atual governo a proliferação de sindicatos. Tem servido mesmo é para o partido governante estender seus tentáculos dentro das empresas públicas e privadas, servindo como fortalecimento e sustentação da política adotada que tem como raízes o sindicalismo no caso do PT. Nada contra os sindicatos ou partidos, desde que esses desempenhassem seu papel na defesa de seus associados de forma transparente coisa que não acontece, hoje são verdadeiras caixas pretas onde abrigam todo tipo barganha e interesses escusos. Voltando aos partidos para que servem? Melhor seria se qualquer cidadão brasileiro gozando de seus diretos políticos, de votar e ser votado, não precisasse está vinculado a um partido para poder disputar um mandato, sem sombra de dúvida a política seria bem melhor vista  pela população, haveria mais transparência par o eleitor tomar sua decisão na hora de votar, e o candidato eleito iria se sentir bem mais vinculado ao eleitor. Precisamos urgentemente de uma reforma política profunda, onde todas essas coisas fossem analisadas com profundidade, não esses arremedos feitos sempre nas vésperas de eleição para atender interesses de grupos. Precisaríamos ter a coragem de colocar o dedo na ferida, mexermos com as estruturas dos órgãos de fiscalização (TCM, TCU e outros), nomeações de conselheiros, desembargadores e ministros dos tribunais superiores, devendo ser através de concurso público, onde quem lá chegasse fosse por méritos, não por força do poder político, como acontece atualmente, onde cada governante de plantão procura nomear o maior número possível de membros desses órgãos para poder influenciar no trabalho a ser desempenhado. Deveria também ser criado um mecanismo onde a sociedade insatisfeita com seus representantes que não estivessem corespondendo as expectativas para as quais se elegeram podessem ser afastado por iniciativa popular. O número de representantes deveriam serem reduzidos em todos os níveis, municipal, estadual  e federal. Retirar de uma vez por todas a reeleição em todos os níveis, mandato de cinco anos sem poder mais se candidatar aquele cargo, o senado federal ter seu mandato igualado ao tempo dos deputados, sem direito a reeleição, as despesas de moradia transporte ser pagas com seus salários, só assim estes saberiam quanto o trabalhador brasileiro pena para pagar sua contas e talvez assim tivessem a coragem de mudar a forma de cobrança do  “imposto de renda”, que taxa o salário não a renda. E que o governo fosse obrigado cumprir a constituição oferecendo, educação, saúde, segurança e moradia de qualidade para população.
Sei que para muitos esses temas abordados podem parecer utopia, mas não é, falta apenas vergonha para o cidadão brasileiro na hora de votar, com toda certeza se tivéssemos o cuidado de analisar cada um que se apresentar como candidato, seria bem diferente, não teríamos as oligarquias em vários estados do Brasil, como os Sarney da vida, e muitas outras oligarquias não proliferariam. Falta apenas consciência política do eleitor. Temos que pensar grande não no vareijo como é hoje, temos que pensar no coletivo no bem está de todos, só assim teríamos um país diferente. A exemplo do que aí está, já deu o que tinha de dar, precisamos encontrar outras opções, a política do paternalismo e da esmola já chega, isso envergonha mais do que exalta o nosso povo e nosso país. Vamos lutar por um país mais digno e mais justo, se não servir para nós servirá para os nossos filho ou netos. Pensem nisso...

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