Eduardo
Campos surgiu como uma opção na corrida presidencial de forma discreta e pouco
conhecido, mas aos poucos foi se afirmando como uma aposta viável para o cargo
de presidente da república do Brasil. Vinha demonstrando bastante equilíbrio e
firmeza quando eram abordados temas polêmicos na formulação de sua plataforma
de governo, mostrou que foi um aluno aplicado ao lado de seu avô Miguel Arraes
quando iniciou sua carreira na vida pública aos vinte um anos de idade, seu avô
considerado um líder carismático de hábitos simples mas de muita inteligência,
conseguindo permanecer na política por todo esse tempo, e, dá continuidade ao
seu legado político através de um de seus descendentes, que era Eduardo Campos.
Esse por sua vez teve uma carreira curta mas marcante, fazendo se impor por
suas ideias firmes e abalizadas, demonstrando conhecimento aprofundado da
máquina pública, ao participar dos debates sempre mostrava o que iria fazer
dando números e a fonte dos recursos para implementação das políticas defendida
por ele, numa eventual vitória a presidência da república. Ia aos pouco se
consolidando numa posição de respeito junto aos diversos setores da sociedade
brasileira. Sendo um dos mais elogiados nos diversos encontros que participou
como: Agronegócio, empresariado de modo geral, sindicatos e muitos outros com
quem esteve reunido. Sempre pregando que iria melhorar a econômica sem aumentar
impostos, e que enfrentaria logo nos primeiros dias de sua administração a reforma
tributária e política, gargalo que vem sendo protelado ao longo de vários
governos sem que se tenha uma solução.
O
desaparecimento precoce de Eduardo Campos gerou no povo brasileiro um
sentimento de perda de um jovem político que disputava como uma liderança capaz
de levar a todos nós uma opção diferente de tudo isso que aí está, polarização
já conhecida por todos do PT e PSDB, que até agora vem causando muita
frustração ao povo, modelos esgotados sem conseguir apresentar uma solução para
os problemas básicos da população. Eduardo se apresentava como algo novo sem
radicalismo, ponderado em seus pronunciamentos sem apelo populista. Os próprios
adversários de Eduardo se surpreenderam com a comoção gerada por seu falecimento
trágico e repentino, e tentaram de todas as formas tirar uma casquinha do
episodio. Mas abstendo-se desse oportunismo momentâneo que é inevitável,
Eduardo mostrou que era uma pessoa bastante respeitada no cenário político do
Brasil, tendo em vista sua quase unanimidade vinda inclusive de muitos
adversários. Quis o destino que Marina fosse seu vice, após toda tentativa da cúpula
do governo da presidente Dilma, conseguir inviabilizar a criação do partido da
Rede de Sustentabilidade, Eduardo mais uma vez mostrou partir na frente e
quando ninguém acreditava, conseguiu que Marina fosse sua vice. A esperança que
estava sendo deposita em Eduardo Campos, voltar a renascer em Marina galgando o
posto de candidata a presidente, que volta a disputar o cargo de maior
mandatário da nação brasileira, revigorada pela juventude de até então de seu
companheiro de chapa. E também incorporando as ideias de Eduardo somadas as já
existentes em seu programa de governo e, movido por esse sentimento de perda
deixada pela sua partida inesperada que paira sobre nossas cabeças, Marina será
mais uma vez o fantasma que irá atormentar o “PT” da presidente Dilma, que está
sem discurso, pela mostra inicial da propaganda eleitoral vai insistir na mesma
retórica de que o Brasil mudou, fazer as mesmas comparações com governos
anteriores que já foram feitas, utilizar as obras inacabadas que já foram
mostradas em outras campanhas como sendo as grandes realizações de seu governo,
já batidas e rebatidas. Portanto nada de novo, Marina tem a oportunidade de se
apresentar para o eleitorado como uma opção diferente com ideias renovadas
capaz de aguçar o sentimento de esperança do povo brasileiro, numa opção viável
para essa nação que está desacreditada da classe política, por não ser capaz de
apresentar algo concreto para as soluções dos problemas que tanto nos
aflige.
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