A celeuma dos aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis tem patrocínio no enforcante certo tributário, na mão invisível do Estado que confisca compulsoriamente tudo que é de consumo. Os combustíveis tem sido mola propulsora para altas de preços em cadeia, e para estrangular um sistema tributário que asficia a população de forma sorrateira.
O Estado do Ceará é hoje a alíquota mais alta do Nordeste no que tange o ICMS, 29%. A pesada carga tributária sobre o preço dos combustíveis é de 43%, sendo composta pelo ICMS (Imposto Estadual), CIDE (Federal) e Pis Cofins (Imposto Federal). Conforme tabela abaixo, o peso real no elevado preço dos combustíveis se dá pelo arbitrário estrangulamento do ICMS que recolhe para os Estados vultuosas quantias, como é o caso do Ceará, com 29% do valor do litro do combustível arrecadado para os cofres do Estado.
O mais deplorável é a Assembleia Legislativa silenciar, omitir à responsabilidade, assistir apaticamente essa aberração que é as altas sucessivas dos preços dos combustíveis. O Governo Federal, impopular, tem sua carga de culpa, mas é vital se frisar que a política tributária praticada por Camilo Santana é predatória para tão elevados preços nas bombas de combustíveis Cearense.
Alguma voz altiva na Assembleia para pautar o debate???
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