Dividimos uma das mais altas cargas tributárias do Planeta. A asfixiante cobrança compulsória nos deixa apertado no orçamento familiar, sufoca gastos e oprime de forma obrigatória uma sociedade cada vez mais refém de serviços particulares. Mas qual é a lógica em se contribuir tanto para o Erário, e se ter tão poucos serviços em troca? A ineficiência gerencial é certamente a grande culpada do desastroso manejo do dinheiro público dos nossos impostos.
É agressivo a nossa capacidade de pensar, contribuirmos tanto para o fisco, e termos que pagar duplamente serviços como saúde, educação e segurança, por exemplo. Pagar duplamente, pelo fato de termos serviços como os citados, advindos da iniciativa pública, completamente deficitários, sem nenhuma condição resolutiva... Ou seja, contribuímos com nossos impostos, e temos que ter plano de saúde para vislumbrar um serviço minimamente digno.
O setor público agoniza ao ponto que temos um gerenciamento despreparado, sem critérios nem princípios que coloquem no centro das prioridade a coletividade. É falido nosso sistema público de saúde, que mazela e trás tormentas aos que dele se valem. A lastima que é precisar de um hospital público, se assemelha muito com campos de guerra que até então só tínhamos notícias nos filmes. Entretanto é realidade, e das mais cruéis que se pode atestar. Temos hospitais cheios, corredores improvisados como leitos, medicamentos comprados como ração, e médicos cada vez mais sem instrumentos e condições de clinicar. Como mudar essa realidade??? Digo sempre que o sistema de saúde, precisa mais de Administradores do que de Médicos, traçando um paralelo demonstrativo de que nossa saúde, assim como diversos serviços públicos, precisam muito mais de gerenciamento do que de qualquer outra coisa. Alocar devidamente os recursos, eleger prioridades e colocar o interesse público sempre a frente de tudo, certamente são pilares que devem ser relevantes nas decisões públicas.
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