Fonte; Diário do Nordeste |
O Ceará viveu nos últimos cinco anos, período de extrema escassez, e só agora em 2019, o inverno bateu a nossa porta. Uma quadra invernosa bastante contundente, entramos maio com chuvas em boa parte do Estado. Nossa malha viária, que era objeto de elogios diante de Estados como o Piauí e Pernambuco, que nos avizinham, se deteriorou bastou a chuva cair.
Partindo de Fortaleza, Capital, é difícil acharmos hoje um destino em que tenhamos trafegabilidade regular. Os buracos transformam a rotina de motoristas, e causam corriqueiro dano ao patrimônio particular do pagador de imposto. Trechos como os da CE que ligam as cidades de Ipu e Hidrolandia, estão intransitáveis, inúmeros buracos desafiam a destreza dos pilotos, e colocam vidas em risco.
O espantoso diante do fato narrado, são os questionamentos que povoam nossa mente nesse instante: Porque nossas estradas são tão frágeis? Porque temos estradas tão caras e de tão baixa qualidade? Imaginem se tivéssemos frequente e regular quadra chuvosa... Temos na verdade, estradas construídas para durar mandatos, para gerar feitos, inaugurações, licitações e custos ao sofrido contribuinte. E o dano a vida que é colocada em risco? E o dano ao patrimônio privado que é lesado duplamente, quão o assalto na cobrança compulsório dos impostos, ou no dano propriamente dito causado pela irresponsabilidade gerencial? Por que não há garantia na construção de tais obras? Porque não há responsabilidades pelos feitos?
Se cada Cearense que tivesse seu carro avariado ou sua vida posta em risco devido a buraqueira nas estradas Cearenses, ajuizassem ações de reparação ao dano material, ações de dano moral a preservação da vida, certamente provocaria nos governantes mais atitude diante dos problemas causados pela negligência gerencial.
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