sábado, 26 de abril de 2014

PONTO DE VISTA DO AMIGO HERBERT LOBO...

Em artigo enviado ao Blog, o Administrador e Secretário Geral do PPS Ceará, Herbert Lobo, avalia a disputa presidencial em outubro próximo. Confira:
Entre analistas políticos, agentes partidários e os eleitores mais atentos a vida pública brasileira, há pouca ou nenhuma dúvida que a eleição presidencial será decidida em dois turnos.
Essa convicção, de que a eleição terá dois turnos, não advém apenas do histórico das últimas três eleições presidenciais, onde todas foram ao segundo turno. Mas, em especial, pelo atual quadro político nacional.
Os eleitores brasileiros querem mudanças, estão decepcionados com os políticos de um modo geral, porém mais decepcionados ainda com os que hoje ocupam o poder. Essas eleições serão presididas pelo signo das mudanças e não do continuísmo.
Segundo a última pesquisa Datafolha, do universo de 17% dos eleitores que dizem conhecer os três principais candidatos a presidente: Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Aécio Neves; a atual presidente, num eventual segundo turno, perderia a eleição para ambos os concorrentes.
No segundo turno, contra Aécio, Dilma teria 31%, já o senador mineiro 47%. Dilma repete o mesmo índice ao disputar com Eduardo, o ex-governador pernambucano alcançaria 48%.
Vale ressaltar que, agora, em plena pré-campanha, haverá cobertura diária dos grandes veículos de comunicação sobre o dia-a-dia dos principais pré-candidatos. Além da mídia espontânea, teremos 45 dias de rádio e televisão que popularizarão todos os candidatos. Ou seja, chegaremos ao dia 5 de outubro como todos os candidatos amplamente conhecidos pelo conjuntos dos eleitores.
Mas, antes de pensarem no segundo turno, os pré-candidatos, precisam resolver o primeiro, inclusive Dilma.
Ainda em relação aqueles 17% do eleitorado que tem conhecimentos sobre três pré-candidatos, no primeiro turno, Eduardo lidera com 28%, seguido por Dilma, com 26% e Aécio que registra 24%.
A preço de hoje, nenhum dos pré-candidatos a presidente tem vaga garantida no segundo turno eleitoral, mas, a mudança no comando do país, antes tida como uma possibilidade pouco provável, começa a ganhar contornos de irreversível.

Fonte: Eliomar de Lima

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