Uma êxtase, uma alegria inenarrável, uma impressão de felicidade repentinamente toma conta de você e lhe transporta em frações de segundos na pessoa mais feliz, mais realizada e mais completa do mundo. Essas são algumas das sensações narradas por quem experimenta uma dessas drogas que são cada vez mais comuns no meio dos jovens. Mesmo que a realidade narre o oposto do sentido, o que vale mesmo é entrar de cabeça no consumo da droga, e mesmo sabendo que faz mal, e que sofrerá consequências, mais que vai se sentir bem por determinado tempo, se usa...
Viver de sensações, é talvez uma fuga para os que não tem coragem de enfrentar de frente os problemas que a realidade impõe. Mas é fácil se deparar com essa tal realidade depois da lombra, ou do efeito da droga, e dai se bate uma série de consequências antes não medidas, e nem programadas. Da mesma forma comparo as cidades que optaram por gastar fortunas em Carnaval este ano, diante de uma realidade pública cada vez mais degradante, onde se falta tudo, e se depara com uma situação cada vez mais ingerenciavel.
E amanhã o que iremos "comer"??? Como programar o futuro com os excessos de hoje??? Onde está o planejamento das coisas??? Os salários em dia, não exime administrações de débitos passados, e nem mesmo o coloca de uma condição de dono da razão. É preciso em situação de crise, se cortar os excessos, o superfolos, e se fazer as coisas de forma mais modestas...
Além dos gastos, é notório do desrespeito dos gestores a um dos princípios basilares da gestão pública, que é o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE, onde o gestor não pode se auto beneficiar, promover diante do feito público. Não se pode confundir a coisa pública da privada, não se pode aparecer como feitor de nada, haja vista que o gestor nada mais é do que um instrumento que gerencia momentaneamente a coisa pública, e nada mais do que isso. É extremamente absurdo se fazer apologia a um gestor que quer se auto aparecer diante do patrimônio público, a impessoalidade é vital pra se balizar administrações que visem o interesse público e não a promoção individual do Prefeito com a coisa pública.
Amanhã tudo voltará o "normal", ou a anormalidade das coisas, pois nos deparamos com as mesmices das mazelas, e iremos nos confrontar com uma população mais desejosa e mais precisada, com uma educação mais deficitária em que se cria não mentes pensantes, mais montões de mentes que atrofiam na dependencia viciante do sistema que cerca a política do poder pelo poder. Afinal, o que fazer para furar esse cerco de atrofiamento? Respondo-lhes que o conhecimento lhe liberta, e é a única coisa que trará postura critica aos menos favorecidos: O CONHECIMENTO...
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