A celeuma formada
em cima da polêmica maioridade penal, passa por todo tipo de discussão, uns
defendem interesses corporativistas de alguns grupos de profissionais, outros
pegam carona na onda midiática que vivemos entorno de segmentos que querem a todo
custo impor seu pensamento, como direitos humanos que só defendem os que
praticam crimes e esquecem o das vítimas desses infratores.
Estamos vivendo sob a égie de um código
penal de 1940, onde os valores morais e éticos eram totalmente diferentes dos
dias atuais, o relacionamento familiar obedecia padrões tradicionais que mesmo
criticado por apresentar um caráter
autoritário, paternalista, influenciava positivamente no comportamento
das famílias evitando muito o envolvimento dos jovens e adolescentes com a
marginalidade e droga. Em nossos dias tudo mudou para pior, onde o respeito
acabou em casa na escola e na rua,
gerando esse caos que aí está. Presenciei muitos debates pela imprensa onde era
defendido que os pais não podiam castigar os filhos, até virou lei apelidada de
(“Lei da Palmada”) com o discurso de proteger os menores, algo que podia ser
resolvido pelas próprias famílias mas judiciárizaram o tema e hoje estamos
sofrendo as consequências, crianças e adolescentes se sentem absolutos, que tudo
podem e não respeitam ninguém podemos perceber isso nas escolas(nos
corriqueiros episódios travados entre professor e aluno e entre os próprios colegas fruto da intolerância), nos meios sociais, no trânsito, tudo isso é
reflexo dessa política errada que vem sendo adotada, da liberdade exagerada do
tudo pode. As leis neste pais sempre são feitas no clamor das discussões foi
assim com a Lei da Palmada, da Maria da Penha e muitas outras. Podemos citar o
Estatuto da Criança e da Juventude que foi na época de sua criação alardeado
como a solução dos problemas do menor, mas o que podemos observar é que não foi
implementado na sua totalidade e hoje nossa sociedade sofre as consequências.
Se continuarmos fazendo leis e não desenvolvermos meios para implementação de
nada adianta e muitas vezes pode até piorar.
Defendo sem medo a redução da maioridade
penal, não apenas de 18 para 16 anos ou 14 anos como estão querendo, mais como
em outros países como o Estados Unidos
(sete anos), Irlanda (dez anos) para os crime graves, e aos (doze) para
qualquer delito, Japão (quatorze), Argentina (dezesseis) já foi quatorze, estão querendo retornar para
os (quatorze). Para os crimes violentos deveria ser adotado a idade de 10 anos como na Irlanda, quem tem discernimento para praticar uma crime tem também para responder pelas consequências. Claro
que não defendemos que peguemos uma criança e joguem dentro de um presidio
junto com todo tido de marginal, mas que seja penalizado de forma a desestimular sua prática. Uma das principais causas do aumento da violência é
sem duvida a impunidade, a redução de pena e tantos outros benefícios que acabam por encorajar a prática do crime. Defendo também o endurecimento e
aumento das penas para os maiores que usarem menores na prática de crimes.
Enquanto estamos nessa discussão sem fim nós sociedade estamos sofrendo a perda indiscriminada de
ente queridos.
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