terça-feira, 8 de outubro de 2013

“O CHAVISMO PETISTA”


O termo incitado por Marina Silva no dia da sua adesão ao PSB do Presidenciável Eduardo Campos, causou dúbia interpretação, além do que a duvida permeou diversas mentes. Retrata-se nada mais do que o combate ao Plano de poder pelo poder, pela conspiração anti-politica de segmentos que cultual o imperialismo, a perpetuação de poder, a proliferação de um molde de governo que se ajuda mutuamente com o único propósito de permanecer no poder.

Pediria aos  pensadores da minha terra, que não falassem somente com o olho no próprio umbigo, defendendo o seu ganha pão, pois essa postura além de cegar, deixa seus pareceres cada vez mais parciais. A capacidade de refletir aguçada em muitos, deve sim ser canalizada para o bem coletivo, para produzir coisas boas, para questionar os governos, não com o intuito de derruba-los ou denegri-los, como notamos outrora em Nova Russas, mais sim com o propósito de contrapô-los e mostra-los que há o outro lado da moeda. A critica deve ser usada por um gestor inteligente como forma de melhoria continua, e não como alicerce para condutas rancorosas e perseguitivas.

Convido os pensadores da minha terra, e leitores em geral, para pesquisarem na internet sobre o “FORO DE SÃO PAULO”. Leiam mais, se interem do que o projeto absurdo de política do poder pelo poder quer de fato implementar no Brasil. Busquem o conhecimento antes de vomitarem ignorância, e necessário se ter alicerce sempre para que a casa não caia com um sopro. Questiono-me diariamente ao olhar no espelho, ou me achar na frente do computador tomando as mesmas iniciativas que tomo agora, sobre o que me motiva? O que lhe motiva a fazer o que você faz? Enfim, essa resposta certamente lhe ajudara a mudar a forma como você enxerga o mundo.

O Foro de São Paulo trata de uma organização criada nos anos 1990 a partir de um seminário internacional convocado pelo Partido dos Trabalhadores do Brasil , juntamente com Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, que convidou outros partidos e movimentos sociais e revolucionários da America Latina e do Caribe para discutir alternativas às políticas neoliberais dominantes na América Latina e promover a integração econômica, política e cultural da região. Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas participam dos encontros. As posições políticas variam dentro de um largo espectro, que inclui partidos social-democratas, organizações comunitárias, sindicais e sociais inspirados pela Igreja Católica, grupos étnicos  e ambientalistas, organizações nacionalistas, partidos comunistas e grupos guerrilheiros. Esses últimas, porém, a exemplo das FARC, embora não tenham sido formalmente banidos do Foro, têm tido seu acesso eventualmente dificultado.

Portanto volto a bater na mesma tecla, que nos brasileiros precisamos de um novo projeto para o Brasil. Que a duabilidade de poder precisa de contestação, e que o famigerado sistema de dependência de atolamento dos mais humildes nas teias governamentais de fato trata de uma compra descarada de voto indiretamente, que só quem sofre e o jovem incluso cada vez mais na marginalidade e na droga, o pobre que precisa de saúde publica,  o ancião que precisa do aparato estatal,  a mulher que precisa de prevenção,  a criança que precisa do alicerce da educaçao. Enfim, so quem vive alheio as mazelas sociais ou se associa a elas para garantir o pão de cada dia,  defende cegamente modelos administrativos já testados, e não se permitem a evoluir o pensamento.

Temos que seguir adiante...

 

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