O
Diretor de Fiscalização e Registro do Conselho Regional de
Administração, Administrador Clóvis Matoso, participou de uma audiência
pública, em Brasília, em 28 de agosto, onde foi discutido o Projeto de Lei
6954/2010, de autoria do Deputado Sandro Mabel (PR-GO), que estabelece o
piso salarial nacional do Administrador. A audiência, realizada pela
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, por
requerimento n° 226/2013, da relatora e Deputada Flávia Morais (PDT-GO),
teve o objetivo de obter esclarecimentos e considerações das entidades
representativas dos Administradores – Confederações, Federações e
Sindicatos.
Na
ocasião, a Deputada Flávia Moraes, relatou a importância da
Administração e a instituição do salário mínimo do Administrador, visto
que, de acordo com o texto original do PL, o piso da categoria seria
fixado em R$ 1.484,58 - valor aprovado em 2010, no Rio de Janeiro,
determinado na Lei 5.950, graças a uma forte atuação do SINAERJ sobre
os parlamentares. Uma conquista histórica para os Administradores do
estado do Rio de Janeiro. Entretanto, a relatora da matéria na Comissão,
deu a palavra aos membros sindicais para definir um piso que pudesse
satisfazer as instituições e trabalhadores do setor.
Presentes na audiência estavam as seguintes entidades sindicais dos Administradores:
SINDAECE, SINAERJ, FEBRAD, FENAD, SINAGO, SAERO, INASA, SINAEP, CNPL,
CFA e CSB. Junto à relatora, propuseram que o piso para o salário mínimo
nacional dos Administradores gire na casa de R$ 4.500. Segundo a
Deputada, esse valor também havia sido aprovado na Comissão que tramita
no Senado, de autoria do Senador Delcídio do Amaral.
Depois
da audiência, Flávia Morais, informou aos presentes que apresentará um
substitutivo à matéria principal para alterar o piso para R$ 4.500 e, em
seguida, convocará os Deputados da Comissão, para deliberação final.
“Muito importante a vinda de vocês para esse debate. Diante da exposição
de todos, vou apresentar um substitutivo à matéria principal e alterar o
piso para R$ 4.500. Farei todo o possível para que esse valor seja
acatado, mas deixo claro que vai depender da decisão do colegiado”,
disse.
Clóvis
Matoso afirma que a busca por uma remuneração mais justa é, e sempre
será, umas das principais lutas dos órgãos de classe que representam os
administradores, visto que a obtenção de um salário mínimo relevante é
inquestionável para o papel do profissional na sociedade.
“É
importante que o administrador saiba que as entidades que representam,
legalmente o profissional de administração, é o Sindicato e o próprio
Conselho. Outra forma que reúne os profissionais é até válida, mas não
possui força legal”, alerta.
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