Existe uma desequilíbrio natural na gestão pública, onde contrabalanceiam o fazer política ou fazer gestão. Aqui há um abismo entre a ética e a necessidade de uma coletividade. O que seria melhor, mais politica, ou mais gestão??? Este certamente é o grande desafio de um eleito no início do mandato, e essa escolha certamente norteará os rumos que a condução do governo tomará nos próximos quatro anos.
A política é preponderante para o eletivo, pois é pelo processo de escolha que o mesmo sucumbe ao mandato, e nele permanece. Todavia as decisões demasiadamente politicas tendem a congelar a gestão na chantagem que é peculiar ao interesse privatizado por poucos. As decisões excessivamente políticas tendem a omissão gerencial e certamente a um governo voltado para atender poucos. A política é necessária, todavia bem dosada e habilmente instrumentalizada, não se agrega gregos e troianos de uma só vez.
A gestão deve ser o grande pilar do eletivo, visto que nós perecemos, mas as obras ficam. A história só é benevolente com os que se apoiaram na gestão eficiente para produzir em prol da coletividade. A gestão alavanca o crescimento, assina nos feitos o nome do gestor e imortaliza suas idéias e ideais. Buscar a eficiência gerencial em prol da coletividade deve ser a grande cruzada de um gestor em início de mandato...
Na verdade deve haver um equilíbrio instintivo entre a política e a gestão. É preciso que o mandatário tenha o espírito sereno para perceber que a política gira, mas a gestão fundamenta. O alicerce de um mandato deve ser pautado por ações que ponderem equilibrar práticas da boa política, todavia bem dosada e bem empregada, e uma gestão eficiente ao ponto de ser argumento sustentável para convencer politicamente o passado, o presente e o futuro...
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