Fonte: Diário do Nordeste |
Oficialmente, o partido está desativado no Ceará desde primeiro de março deste ano, quando era presidido pela ex-prefeito de Tauá, Patrícia Aguiar, mulher do conselheiro em disponibilidade, Domingos Filho, do extinto Tribunal de Contas dos Municípios.
Recentemente, Patrícia anunciou que havia se desligado da legenda e ingressado no PSD, agremiação presidida pelo seu filho, deputado federal Domingos Neto. Ela não conseguiu ter o partido como opositor ao Governo Camilo. Desde março o PMB já está sob controle de Camilo, que monta a nova direção.
Quase todos os integrantes do PMB já estavam com o Governo Camilo, mas ainda existem algumas dúvidas, principalmente em relação ao prefeito de Caucaia, Naumi Amorim, embora ele tenha compromisso de votar em Camilo em 2018. Sua mulher, porém, Érika Amorim, é candidata a deputada estadual e ainda não há informação sobre qual legenda, embora ela hoje seja filiada ao PMB.
A prefeita Laís Nunes já havia deixado o PMB e se filiado ao PDT recentemente, estando ainda no partido e votando com Camilo na Assembleia, os deputados Nizo Costa e Bethrose.
Aliado de Domingos Filho, o deputado Odilon Aguiar ainda tem destino incerto. O parlamentar informou que está aguardando os encaminhamentos que devem ser dados pelo deputado Domingos Neto, atualmente principal liderança do grupo político de oposição em Tauá, para depois decidir para onde irá.
Não há, contudo, certeza se Odilon se filiará ao PSD, uma vez que ele confessou que Domingos Neto estaria conversando com outros partidos para tratar de filiações partidárias. Em menos de um ano, Odilon passou de secretário do Governo Camilo para opositor da gestão, ainda que esteja em partido de maioria governista.
Com a saída do grupo de oposição ao governador Camilo Santana do PMB, a gestão do chefe do Poder Executivo no Ceará se fortalece, pois é mais um partido que se alia ao seu mandato. Extraoficialmente Magda Costa assumiu o partido no Ceará, enquanto que em Fortaleza o grêmio passará para o comando de Diogo Vieira.
A legenda passará a ser uma opção para ingresso de governistas de outros partidos e terá como vice-presidente a ex-deputada estadual Meire Costa Lima, mãe do deputado Julinho (PDT).
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