"Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação"
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação"
Luiz Gonzaga em seus versos já cantava a súplica dos anos de seca, que castigam até hoje o povo nordestino, e gera diversas mazelas sociais... Por que será que até hoje nossos governantes não resolveram definitivamente o problema? Seria falta de interesse, ou impotência diante de problemas naturais? Por que não nos preparamos para que a estiagem não castigue tanto nosso povo?
Assim como os países que sofrem rotineiramente terremotos, o Nordeste brasileiro deveria ser preparado para a estiagem... Ai vem as perguntas: Mais como assim? Como os governantes poderiam resolver problematicas naturais? Não queremos aqui montar discursos eleitoreiros, mais me recordo de uma problematica que o Ceará enfrentava a algumas décadas, que era a mortalidade infantil, e a mesma foi enfrentada de uma das formas mais simples que já presenciei, com água - açúcar- sal, o então Governador Tasso Jereissati adotou uma idéia que hoje é referência no combate a mortalidade de crianças no mundo inteiro.
O problema da seca seria enfrentado com mais competência, se os governantes buscassem perfurar poços profundos, já que tem um dos lençóis freáticos dos mais ricos do mundo. O custo ara cavar um poço, gira em torno de 10 mil reais, ou seja, viável para cada município ter pelo menos 100 poços profundos, o que minimizaria de fato as consequencias da estiagem. As barragens são importantes, mais secam com mais facilidade pela incidência direta do sol no espelho d'água e a evaporação. Já os poços profundos tem uma proteção do solo, e essa água é jorrada do subsolo com um frequência média de 3000 a 5000 litro d'água por hora.
O custo é menor, mais prático e que resolveria essa problemática. Imagine os senhores, no meio do sertão os agricultores plantarem o ano inteiro, irrigando suas plantações, enfim, o que falta é atitude.
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