NOVA RUSSAS CHORA A PARTIDA DE
SEU FILHO ADOTIVO
A
morte de Dr. Evangelista Torquato, ipuense de nascimento, novarussense de
coração, que escolheu Nova Russa para ser sua opção de morar e criar sua
família; sua partida deixa um grande vácuo na vida de grande parte dos
novarussenses que tinham como médico seu e de sua família, sendo também o
conselheiro de momentos difíceis em suas vidas.
Dr. Evangelista como era conhecido, era
também um obstinado pela sua profissão, médico por vocação, humanista, gostava
do que fazia, pois beirando aos oitenta anos de idade já podia está aposentado
gozando o desfrute do conforto de seu lar e de sua família, mas se mantinha
firme atendendo em posto de saúde da periferia sempre identificado com os mais
carentes, que tinham em sua pessoa mais do que um profissional médico, mas
também um amigo que podiam confiar. Ouvi
depoimentos de pessoas destacando sua maneira calma, a forma educada de tratar
as pessoas, sempre muito solicito e prestativo tentando sempre encontrar uma
solução satisfatória para agradar seus pacientes mesmo que as condições de
atendimento não fosse as melhores. È uma perda irreparável para a saúde de
nossa cidade, no momento em que saúde passa por uma grande crise, nosso pais
importa médicos de vários países para suprir a carência dessa área. Já não se
faz mais a medicina que praticava Dr. Evangelista, que além de médico era amigo
das pessoas conhecia todos os seus pacientes tratava-os pelo o nome, conhecia
toda família, coisa que hoje já não mais existe, profissionais que aqui chegam
mais parecem robôres, tem dificuldades em se comunicar não entendem a língua
sua cultura é totalmente diferente da nossa, criando uma dificuldade a mais no
exercício da profissão, totalmente diferente da medicina praticada por Dr.
Evangelista.
A partida desse filho adotado por todos os
novarussenses abre uma lacuna muito difícil de ser preenchida, leva tempo e
dedicação, ou talvez já mais seja ocupado por alguém que tenha a sensibilidade
e a dedicação que teve este ilustre filho, que fez da profissão um sacerdócio,
em benefício dos mais necessitados, coisa que hoje em dia está cada vez mais
difícil de ver, a medicina é escolhida pela perspectiva financeira não pela
oportunidade de servir e salvar vidas, como Dr. Evangelista praticava. Nova
Russas irá sentir muita sua falta, mas também agradecer muito que fez por esse
povo em seu trabalho incansável para salvar vidas e amenizar o sofrimentos das
pessoas.
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