Uma característica cobrativa, é fundamental para uma sociedade que pretende se desenvolver. A crítica no regime democrático, deve ser ouvida, digerida e transformada em soluções. O contraditório é essencial para que se faça justiça. Devemos nos aculturar a ter essa característica mais incisiva, e cada vez mais consciência de que os gestores públicos administram o patrimônio público, e não suas empresas.
Luto aqui por uma população mais entendida dos seus direitos, mais exigente nas suas escolhas, e menos subalterna a vontade dos que se acham donos da vez. Gestores executivos devem ter o entendimento que são nada mais do que funcionários públicos eleito, que devem colocar seus conhecimentos e suas experiências para melhor gerir os recursos públicos. Afinal recurso nenhum viria sem a parte principal no processo que é a população. Entendo que um gestor deve sempre priorizar o interesse público.
Fico desapontado com líderes, gestores ou pessoas públicas, que se escondem atrás de escudos humanos sem opiniões próprias, que "falam com a barriga", e que no fundo só defendem mesmo o pão nosso de cada dia. Nada de errado em defender o pão dos filhos, mas daí mudar camaleonicamente de discurso, de lado e abandonar a coerência em troca de subterfúgios, já entra em descrédito. Entendo que para-raios desse tipo, só servem mesmo para tirar o foco principal que é a desgovernabilidade, a má gerencia do dinheiro público, os processos licitatórios direcionados, os apadrinhamentos políticos do emprego, transformando os entes federados em penduricalhos de mão de obra ociosa e desnecessária.
Enfim, quando e como vamos mudar isso??? Acredito que quando conseguirmos mudar a forma de pensar das pessoas, dando-lhes mais informação, mais conhecimento, mais educação, estimulando os jovens a conhecer para se libertar das amarras de um sistema podre, que só quer manipular.
Ê BRASIL!!!
Ê BRASIL!!!
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