O cangaceiro Jararaca (José Leite de Santana) após ser ferido durante
um ataque à cidade de Mossoró (RN) em 27 de junho de 1927. Ele era
integrante do bando de Lampião e atuou na fracassada invasão à cidade e
foi deixado para trás após a retirada de seus comparsas, que acreditavam
que ele havia morrido durante o tiroteio. Mesmo ferido, baleado no do
tórax, o cangaceiro foi levado para a
delegacia, onde foi torturado e condenado a morte sem julgamento.
Jararaca foi condizido para o cemitério para a realização da execução
exatamente diante de sua futura cova. Segundo o comandante policial da
cidade, "foi-lhe dada uma coronhada e uma punhalada mortal. O bandido
deu um grande urro e caiu na cova, empurrado. Os soldados cobriram-lhe o
corpo com areia". Mas a cova, cavada às pressas, era pequena para o
corpo do cangaceiro e a solução encontrada pela polícia foi prática:
Quebraram as pernas do cadáver.
As circunstâncias da morte causaram comoção entre as pessoas mais pobres e o túmulo do cangaceiro virou ponto de romaria.
As circunstâncias da morte causaram comoção entre as pessoas mais pobres e o túmulo do cangaceiro virou ponto de romaria.
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