Quantos
de nós já perguntamos a algum interlocutor próximo ou talvez, intrinsecamente a
nossa alma: Por que o fulano de tal mudou tanto por estar trabalhando na
Prefeitura? Em algumas outras situações até mesmo afirmamos: fulano de tal
mudou muito depois de seu novo emprego como contratado do serviço público
municipal!
Ora caros colegas leitores, existem
duas diretrizes ocultas nessas duas situações. A mais revelante gravidade da falta
de emprego em nosso país, primeiramente, pois se torna novidade e motivo de ascensão
social o emprego em uma Prefeitura em uma cidade onde o poder público não detém
claramente e publicamente políticas de investimentos para geração de emprego e
renda, levando em consideração evidentemente as limitações geográficas,
econômicas, financeiras, educacionais e estruturantes do município onde se
deseja desenvolver. Onde os investimentos do poder público perde em gênero e
grau para investimentos particulares, quando deveria ser o contrário, devido a
robustez e liquidez financeira gozada pelo primeiro. Assim, a grande parte da
população vivendo na informalidade total, a mercê de promessas políticas de
emprego e empregabilidade isoladas e direcionadas, não eficientes, pois se
ignora o verdadeiro caminho mais eficaz e construtivista, que é o investimento
público nas demandas necessárias e o planejamento governamental, ocasiões
tangentes nas cabeças pensantes de nossos gestores públicos. Não desmerecendo evidentemente
o aspecto funcional e legítimo do trabalhador brasileiro, porém tentando
mostrar conjuntamente com a nobre sociedade e respeitáveis leitores deste meio
comunicável e virtual a pseudo política desenvolvimentista na educação do nosso
país em consonância com o sistema autoritário, porém disfarçado de práticas
democráticas a que nossos gestores públicos de cargos majoritários submetem seu
corpo funcional direto e indireto.
Em toda empresa, seja ela pública ou
privada, a expressão do funcionalismo ou empregado denota o escopo
organizacional de uma gestão. Primordialmente em gestões públicas, a priori, o
silêncio é a melhor resposta para quem não as tem, e quando assim as mesmas
aparecem em meios de comunicação audiovisuais, não mais se estendem a meras
falas e falácias politiqueiras a mercê da sabedoria e do discernimento popular.
O poder revelou mais uma vez, não era
o inesperado, dos que pediam os humildes votos, se assim não preferiram fazê-lo
de uma outra forma menos vexatória, aos
membros elegíveis de partidos políticos que mais parecem feudos mesopotâmicos.
O poder revelou o que o povo já está acostumado, porém com insatisfação, sempre
tentando mudar, para desespero de seus arrependimentos. O poder revelou a
verdadeira farsa de uma campanha eleitoral que mais parece uma novela mexicana
tão longe de ser global. Se tenhamos dúvida de que o poder revela ou revelou,
pensemos nós um pouquinho nos planos de governos que ora se apresentavam, em
cartilhas, panfletos, bandeiras, passeatas, comícios e até em DVD’s, pois tudo
vale para se revelar posteriormente, mesmo que o show de mentiras possa custar
a dignidade, porém, o que mais importa nesse momento é a revelação do poder,
tendo como astro principal o mega star candidato que quando eleito, não cumpre
sequer um terço de suas revelações eleitorais visto termos um sistema político
falido, onde não existe a obrigatoriedade do que se promete com o que se é
necessário.
Mais uma vez, o poder revela diante
de atitudes arrogantes de quem se acha dono e não somente um membro do poder
constituído, desconhecendo ainda assim seu aspecto funcional momentâneo e
temporal, porém como figura representante e não representativa do anseio e da
vontade popular. O poder revela ainda a intenção de um candidato qualquer,
visto ser o poder seu principal foco para que assim se possam estabelecer seus
verdadeiros, impessoais e individualistas pseudos planos de governo.
Direcionando contratos públicos, calando seus funcionários que mais parecem
correligionários a mercê totalmente da prática do tecnicismo funcional e
prevalecendo apenas aspectos políticos e negociatas de campanhas eleitoreiras.
Assim o poder revela, para gestores descompromissadas com as demandas sociais,
tornando-se muito mais um mito do que um mico. Para alguns, muito mais um mico
do que um mito. Afinal, o poder revela e o mal político é a verdadeiro
significado dos descasos sociais.
Nova
Russas, 02 de junho de 2013
Mário Henrique
Contador
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