sábado, 7 de setembro de 2013

7 DE SETEMBRO - QUE INDEPENDÊNCIA???

O termo pejorativo independência usado no Ipiranga, nada mais foi do que uma montagem politiqueira da época que buscou-se numa manobra politica muito bem elaborada dar satisfação a sociedade que pressionava de todo modo uma monarquia viciada e com pouco credito. Enfim, de que mesmo nos tornamos independentes? O que a palavra independência diz na sua essência  Será que nosso povo é de fato independente?
O que buscamos nesses quase 200 de independência  O povo brasileiro mesmo num "Regime Democrático" ainda vive uma total dependência das classes financeiramentes dominantes. O nosso sistema busca a todo modo satisfazer o CAPITAL, pra onde vai o dinheiro o povo tem que ir. O processo de escolha de nossos representantes no voto é somente um proforme legal, mais imoral do prisma atender os anseios da sociedade. A corrupção encarece o serviço público, o interesse privado se sobrepõe ao público, o povo continua cada vez mais subserviente das oligarquias financeiras, e o judiciário está cada vez mais politizado.
Pergunto-lhes: Em que ficamos independentes? Será que nosso povo não desanima de ver tanta falcatrua com o dinheiro de nossos impostos e contribuições? O fato mesmo é que o sentimento de impunidade deixa cada vez mais nosso judiciário descrente, e se busca justificar o injustificável. O Brasil livrou-se de Portugal, mais está preso até os dias de hoje aos costumes corruptiveis e de atender as minorias que advinham do império. Somos refem de um sistema corrupto e impune. Votamos por votar, pois é obrigado, mais de fato não temos boas opções de escolha, haja vista que o sistema político partidário prioriza as candidaturas caras, com estrutura financeira e sem espirito público.
Os mandatos são literalmentes comprados, o voto é loteado por cabeças pelos "do ramo", a justiça eleitoral faz vistas grossas para a compra de voto e principalmente para os gastos de campanhas milionárias que decorrerão certamente e vultuosas quantias de corrupção, de licitações direcionadas e fraudulentas, e contratos administrativos que priorizam profissionais do além, enfim, tudo começa no voto. Como dizer que o voto é uma arma, se não temos boas opções, escolhemos não o melhor, mais o menos ruim? 

É preciso dar discernimento ao povo, e isso só tem um meio que conheço: A EDUCAÇÃO.

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