AOS AMIGOS COM QUEM DIVERGIMOS DEMOCRATICAMENTE.
Antes de tudo devo lembrar que, como membro de uma família de políticos, nada mais justificável do que acompanhá-la ideológica e politicamente. Entretanto, não é o que ocorre, uma vez que “eles” acompanham os governos estadual e federal, enquanto tenho posição contrária, não por qualquer divergência pessoal, mas ideológica.
Minha divergência não é d...
Antes de tudo devo lembrar que, como membro de uma família de políticos, nada mais justificável do que acompanhá-la ideológica e politicamente. Entretanto, não é o que ocorre, uma vez que “eles” acompanham os governos estadual e federal, enquanto tenho posição contrária, não por qualquer divergência pessoal, mas ideológica.
Minha divergência não é d...
e ideologia política, afinal, é uma missão quase impossível estabelecer qual é a política ideal neste conturbado mundo dividido entre os autodenominados capitalista e socialista, para não usar a expressão “neoliberalismo” e a utopia “comunismo”. Tenho como pensamento diferente princípios morais desprezados por todos os políticos de qualquer partido ou grupo que têm em comum um único princípio; o resultado eleitoral.
Não consigo aceitar como normal mensalões do PSDB ou do PT; são igualmente criminosos e condenáveis. Mas para nos situarmos no ponto mais polêmico do momento, irei declinar minha visão sobre o programa Mais Médicos que a meu ver converge exatamente para o ponto principal deste texto: as eleições do ano que vem.
A transitoriedade do programa, – outro pretexto para não os submeterem ao Revalida - difentemente da justificativa de que é em função da necessidade urgente de profissionais, nada mais é do que uma desculpa, uma vez que vídeos divulgados na internet mostram que desde o início do goveno do PT jovens foram selecionados pelo MST e enviados a Cuba para cursarem medicina e, segundo declaração de alguns, retornarem ao país para contribuirem (leia-se retribuirem) com conhecimentos médicos e “sociais” adquiridos na ilha.
Chama a atenção dos especialistas em direito trabalhista o fato dos médicos serem contratados sob a égide das leis cubanas, inclusive a própria remuneração efetuada por eles. Outro fato que salta aos olhos de qualquer leigo é o questionamento sobre a possibilidade dos médicos estrangeiros poderem pedir ou não asilo ao País. O Ministro da Saúde fez questão de esclarecer que podem sim, entretanto é bom lembrar dois casos já consumados envolvendo o italiano Cesare Battisti e os pugilistas cubanos que tiveram tratamentos totalmente diferenciados.
Na minha modesta opinião, não trata-se de uma correção de rumos, mas um oportunismo. Se realmente tinham a intenção de cuidar da saúde do povo, por que não investiram em faculdades, não só de medicina, mas de todas as áreas, pois é sabido que somos carentes de profissionais em todos os campos de atividade profissional.
Ao final, como a prática já está demonstrando, só ficarão no programa aqueles brasileiros a que me referi, enviados pelo MST, consumando-se, desta forma, o principal objetivo do governo que é trazer de volta estes brasileiros, agradecidos pela oportunidade que jamais teriam de cursar uma faculdade tão importante, não fosse assim. Daí, a gratidão, aliada ao vínculo com o movimento social torna estes novos profissionais perfeitos aliados na campanha do ano vindouro.
Não consigo aceitar como normal mensalões do PSDB ou do PT; são igualmente criminosos e condenáveis. Mas para nos situarmos no ponto mais polêmico do momento, irei declinar minha visão sobre o programa Mais Médicos que a meu ver converge exatamente para o ponto principal deste texto: as eleições do ano que vem.
A transitoriedade do programa, – outro pretexto para não os submeterem ao Revalida - difentemente da justificativa de que é em função da necessidade urgente de profissionais, nada mais é do que uma desculpa, uma vez que vídeos divulgados na internet mostram que desde o início do goveno do PT jovens foram selecionados pelo MST e enviados a Cuba para cursarem medicina e, segundo declaração de alguns, retornarem ao país para contribuirem (leia-se retribuirem) com conhecimentos médicos e “sociais” adquiridos na ilha.
Chama a atenção dos especialistas em direito trabalhista o fato dos médicos serem contratados sob a égide das leis cubanas, inclusive a própria remuneração efetuada por eles. Outro fato que salta aos olhos de qualquer leigo é o questionamento sobre a possibilidade dos médicos estrangeiros poderem pedir ou não asilo ao País. O Ministro da Saúde fez questão de esclarecer que podem sim, entretanto é bom lembrar dois casos já consumados envolvendo o italiano Cesare Battisti e os pugilistas cubanos que tiveram tratamentos totalmente diferenciados.
Na minha modesta opinião, não trata-se de uma correção de rumos, mas um oportunismo. Se realmente tinham a intenção de cuidar da saúde do povo, por que não investiram em faculdades, não só de medicina, mas de todas as áreas, pois é sabido que somos carentes de profissionais em todos os campos de atividade profissional.
Ao final, como a prática já está demonstrando, só ficarão no programa aqueles brasileiros a que me referi, enviados pelo MST, consumando-se, desta forma, o principal objetivo do governo que é trazer de volta estes brasileiros, agradecidos pela oportunidade que jamais teriam de cursar uma faculdade tão importante, não fosse assim. Daí, a gratidão, aliada ao vínculo com o movimento social torna estes novos profissionais perfeitos aliados na campanha do ano vindouro.
Areton Sousa
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